05. Jogada Final
Estava a dormir quando acordei com uma forte dor no braço, olhei para ele e aquela simples ferida tinha infetado, precisava de tratar aquilo com urgência. Levantei-me fui para a casa de banho, desinfetei a ferida e cobria-a com ligaduras.
O meu plano final estava pronto para entrar em ação, peguei no telemóvel e liguei para o Andrew, queria encontrar-me com ele uma última vez. Depois de achar que eu estava a gozar e de me ter ameaçado de morte por ter destruído a família dele disse-lhe que só precisava de me ouvir e que depois me ia entregar à policia, ele aceitou.
Meti umas luvas, peguei na caixa surpresa e dirigi-me para o local, antes de entrar fiz um último telefonema.
Ao abrir a porta ele já lá estava, ia-se lançar contra mim quando eu lhe pedi para antes de me espancar, ver o conteúdo da caixa e ele assim fez. Abriu a tampa, lá dentro estava o soutien da Kiara, a sunga do Zack, os sapatos da Lea e um punhal limpo, passou tudo pelas mãos não acreditando no que via.
- Porque me estás a mostrar isto? - Perguntou irritado. - És um monstro e eu vou-te matar! - Ameaçou aos berros.
- Força! - Provoquei.
Pegou no punhal, mandou a caixa ao chão e lançou-se contra mim. Eu tentei defender-me mas antes ainda me desferiu dois socos, caí ao chão, Andrew elevou o punhal e preparava-se para me matar só que a policia apareceu e baleou-o, deixando-o estendido ao meu lado.
Algumas horas depois de ter prestado todos os depoimentos, soube que o Andrew ia ser julgado pelos quatro homicídios premeditados e uma tentativa de homícidio, depois de sair do hospital e recuperar, visto que eu seria a quinta vítima e todas as peças das vítimas anteriores terem as impressões digitais dele, o meu plano tinha funcionado.
Fui para casa, agora ia finalmente seguir o meu sonho, iria ser bailarino no estrangeiro, num lugar onde me dessem o devido valor, onde pudesse dançar e expor as minhas emoções para o público, sem qualquer impedimento.
Desliguei tudo, olhei para aquele espaço, uma nova vida esperava por mim, comigo só levava a roupa que tinha no corpo, queria esquecer tudo, fechei a porta à chave.
Entrei no carro, meti a chave na ignição e liguei-o, arranquei sem olhar para trás, o meu sonho de ser bailarino estava cada vez mais perto.
Já ia com uma hora de viagem, estava numa estrada montanhosa cheia de curvas, quando me apercebo que atrás de mim se encontrava um jipe preto com vidros fumados, estava a ser seguido por alguém que eu não conseguia ver. Acelerei e o jipe fez o mesmo, nesse momento o jipe acelerou e ultrapassou-me a alta velocidade desaparecendo rapidamente da minha vista, tudo não passava de uma paranóia minha.
Continuei mais descansado, aumentei o volume do rádio e prossegui caminho. Estava já numa estrada mais plana quando o carro foi abaixo, olhei para o painel de controlo e vi que o nível do combustível estava no fim, não percebi como era possível visto que o tinha atestado depois de ter saído de casa.
Liguei os quatro piscas, saí do carro e fui ver o depósito do gasóleo, percebi que tinha sido cortado e estava a verter combustível.
Nos segundos seguintes aconteceu tudo muito rápido, ouvi uma buzina, olhei para a estrada e vi um carro a vir na minha direção bastante acelerado, a conduzir estava uma pessoa que eu bem conhecia, depois tudo escureceu ...
Acordei três dias depois numa clínica, tinha estado em coma até acordar sozinho num quarto branco, sem vida. Lembro-me de cada segundo daquela hora, carreguei no botão para chamar o médico e quando ele chegou perguntei-lhe o que tinha acontecido, fiquei a saber que tinha sido atropelado e como consequência ficado paraplégico, ou seja, nunca mais iria poder dançar na vida. Assim terminaria o meu sonho, impedido de dançar por causa de uma cadeira de rodas. Tudo o que tinha na mesa ao lado foi parar ao chão, tentei arrancar as agulhas mas apareceu uma equipa de médicos que me cedou.
A partir daquele dia eu prometi a mim próprio que iria iniciar a segunda fase da minha vingança ...
Meti umas luvas, peguei na caixa surpresa e dirigi-me para o local, antes de entrar fiz um último telefonema.
Ao abrir a porta ele já lá estava, ia-se lançar contra mim quando eu lhe pedi para antes de me espancar, ver o conteúdo da caixa e ele assim fez. Abriu a tampa, lá dentro estava o soutien da Kiara, a sunga do Zack, os sapatos da Lea e um punhal limpo, passou tudo pelas mãos não acreditando no que via.
- Porque me estás a mostrar isto? - Perguntou irritado. - És um monstro e eu vou-te matar! - Ameaçou aos berros.
- Força! - Provoquei.
Pegou no punhal, mandou a caixa ao chão e lançou-se contra mim. Eu tentei defender-me mas antes ainda me desferiu dois socos, caí ao chão, Andrew elevou o punhal e preparava-se para me matar só que a policia apareceu e baleou-o, deixando-o estendido ao meu lado.
Algumas horas depois de ter prestado todos os depoimentos, soube que o Andrew ia ser julgado pelos quatro homicídios premeditados e uma tentativa de homícidio, depois de sair do hospital e recuperar, visto que eu seria a quinta vítima e todas as peças das vítimas anteriores terem as impressões digitais dele, o meu plano tinha funcionado.
Fui para casa, agora ia finalmente seguir o meu sonho, iria ser bailarino no estrangeiro, num lugar onde me dessem o devido valor, onde pudesse dançar e expor as minhas emoções para o público, sem qualquer impedimento.
Desliguei tudo, olhei para aquele espaço, uma nova vida esperava por mim, comigo só levava a roupa que tinha no corpo, queria esquecer tudo, fechei a porta à chave.
Entrei no carro, meti a chave na ignição e liguei-o, arranquei sem olhar para trás, o meu sonho de ser bailarino estava cada vez mais perto.
Já ia com uma hora de viagem, estava numa estrada montanhosa cheia de curvas, quando me apercebo que atrás de mim se encontrava um jipe preto com vidros fumados, estava a ser seguido por alguém que eu não conseguia ver. Acelerei e o jipe fez o mesmo, nesse momento o jipe acelerou e ultrapassou-me a alta velocidade desaparecendo rapidamente da minha vista, tudo não passava de uma paranóia minha.
Continuei mais descansado, aumentei o volume do rádio e prossegui caminho. Estava já numa estrada mais plana quando o carro foi abaixo, olhei para o painel de controlo e vi que o nível do combustível estava no fim, não percebi como era possível visto que o tinha atestado depois de ter saído de casa.
Liguei os quatro piscas, saí do carro e fui ver o depósito do gasóleo, percebi que tinha sido cortado e estava a verter combustível.
Nos segundos seguintes aconteceu tudo muito rápido, ouvi uma buzina, olhei para a estrada e vi um carro a vir na minha direção bastante acelerado, a conduzir estava uma pessoa que eu bem conhecia, depois tudo escureceu ...
Acordei três dias depois numa clínica, tinha estado em coma até acordar sozinho num quarto branco, sem vida. Lembro-me de cada segundo daquela hora, carreguei no botão para chamar o médico e quando ele chegou perguntei-lhe o que tinha acontecido, fiquei a saber que tinha sido atropelado e como consequência ficado paraplégico, ou seja, nunca mais iria poder dançar na vida. Assim terminaria o meu sonho, impedido de dançar por causa de uma cadeira de rodas. Tudo o que tinha na mesa ao lado foi parar ao chão, tentei arrancar as agulhas mas apareceu uma equipa de médicos que me cedou.
A partir daquele dia eu prometi a mim próprio que iria iniciar a segunda fase da minha vingança ...
O que achaste das surpresas finais? O que achas que irá acontecer na segunda temporada?