Cuidado com a escolha que fazes! Neste capítulo tu decides quem morre!
04. Último Confronto
Estava um dia frio e chuvoso, toda a gente vestia os seus casacos e andava com um chapéu de chuva. O vento assobiava e fazia as árvores abanarem freneticamente.
Eram 13h30 e eu já estava à porta da escola do Luke, ele andava no nono ano e não tinha aulas da parte da tarde, só treinos de futebol. Tinha estudado a semana dele com antecipação.
Vi-o a sair e dirigi-me a ele, tinha vestido nesse dia um fato de treino e calçado uns ténis de desporto para encarnar melhor a minha personagem.
- Bom dia, és o Luke Spencer? - Claro que eu sabia que era ele.
- Olá, sim sou eu! Quem é o senhor? - Questionou interessado.
- O meu nome é John Croly e sou um dos treinadores da Academia de Futebol Nacional. - Contando duas mentiras brilhantes vi nesse momento os olhos dele a brilharem de excitação.
- A sério? E o que quer de mim? - Perguntou abrigando-se da chuva com o casaco.
- A minha equipa esteve a observar-te e chegámos à conclusão de que podias, caso queiras, começar a treinar na academia a custo zero. Achamos que sejas uma promessa no futebol dentro de alguns anos. - Fiz uma pausa e depois continuei. - Mas aqui está a chover muito, por acaso não te importas de conversarmos ali no meu carro? - Questionei tentando depositar-lhe toda a confiança necessária.
- Eu? Acham que eu posso ser uma estrela no futebol? - Riu-se. - Claro que aceito. Mas tenho de falar com os meus pais, ainda sou menor.
- Não há qualquer tipo de problema. Mas queres saber mais informações? Tenho ali uma pasta no carro! Queres vir até ali? - Perguntei aguçando-lhe a curiosidade.
- Sim vamos! - Disse todo empolgado. Começamos a dirigir-nos para o carro quando surgiu um rapaz que eu desconhecia.
- Luke, Luke, onde é que vais? Temos treino daqui a pouco. - Gritava ele.
- Calma, eu vou ao treino. Podes ir andando, eu já apareço.
- Ok! Até já. Não te atrases! O jogo é daqui a dois dias. - Dizia o outro sem se calar.
- Xau. - Respondeu o Luke.
Seguimos caminho até ao carro, abri-o, entrámos e sentámo-nos ambos nos lugares da frente. Tendo já um esquema preparado peguei na pasta com algumas informações sobre a Academia recolhidas previamente no site deles e comecei a explicar-lhe as coisas.
Alguns minutos depois retirei duas garrafas de água e dei-lhe uma para ele beber. Para uma pessoa normal aquelas garrafas eram iguais mas eu sabia que eram diferentes, uma delas tinha uma marca especifica e esta era especialmente para ele.
Ele pegou na garrafa e ficou a segurá-la. Não estava a beber. Abri a minha para lhe dar segurança e bebi. Depois continuei a explicar-lhe algumas condições da Academia quando ele abriu a garrafa e deu um valente golo. Grande sorte porque já estava a ficar sem informações para lhe dar. Fiz uma pausa e perguntei-lhe quais as motivações que o levaram a começar a jogar fuebol, enquanto falava, bocejava ficando com cada vez mais sono. Depois de o ouvir, voltei a falar as últimas coisas que tinha. Nem cheguei ao fim porque ele tinha finalmente adormecido. A droga que lhe injetara na garrafa tinha dado resultado.
Revistei-o até encontrar o telemóvel, depois liguei o carro, arranquei e algum tempo depois parei num descampado e enviei uma mensagem ao Andrew, o pai dele e o alvo principal. A mensagem dizia que se quisesse voltar a ver o filho com vida teria de se dirigir para uma morada especifica e não poderia de forma alguma envolver a polícia.
Tinha-o levado para um barracão preparado previamente para o efeito, este estava dividido ao meio com uma grade, quem entrasse pela porta da frente iria conseguir ver-nos mas não tocar-nos, a grade tinha uma porta mas só se abria caso eu a acionasse. Do outro lado da grade estava uma cadeira e uma mesa com o punhal em cima dela. Na cadeira o Luke estava amarrado e amordaçado, inconsciente. Eu tinha colocado uma máscara para não ser reconhecido.
Andrew entrou pela porta ...
Tinha-o levado para um barracão preparado previamente para o efeito, este estava dividido ao meio com uma grade, quem entrasse pela porta da frente iria conseguir ver-nos mas não tocar-nos, a grade tinha uma porta mas só se abria caso eu a acionasse. Do outro lado da grade estava uma cadeira e uma mesa com o punhal em cima dela. Na cadeira o Luke estava amarrado e amordaçado, inconsciente. Eu tinha colocado uma máscara para não ser reconhecido.
Andrew entrou pela porta ...
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